Quando a vista vale mais que o metro quadrado: o peso da paisagem na avaliação urbana

Há imóveis que encantam antes mesmo de abrir a porta. Basta olhar pela janela: vista livre, linha do horizonte, pôr do sol ou a presença de áreas verdes fazem toda a diferença na experiência de viver ali. E isso, embora subjetivo, pesa, e muito, na avaliação. Em regiões adensadas, onde prédios encaram muros, caixas d’água ou outras janelas, um imóvel com vista preservada pode valer significativamente mais. O problema é que, muitas vezes, isso não está formalizado nos critérios de comparação direta, e passa batido por quem faz avaliações padronizadas demais.

Incorporar esse tipo de atributo ao parecer técnico exige sensibilidade aliada a método. Uma vista livre pode influenciar a liquidez do imóvel, a permanência do morador e até a percepção de segurança. Além disso, tende a resistir melhor a desvalorizações pontuais, justamente por ser um diferencial escasso. Para quem avalia, a pergunta não pode ser só “quanto mede?”, mas “o que se vê daqui?”. Porque no fim das contas, imóvel é experiência, e há imóveis que entregam muito mais do que sua planta sugere. Avaliar bem é saber medir também o intangível.

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