‘Escritórios Do Futuro’ Antecipados Pela Pandemia

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Não é nenhuma novidade que a pandemia, desde março do ano passado, trouxe desafios a vários setores da economia. Na outra ponta, também proporcionou novos ares e metodologias. Além de maneiras diferentes de se pensar a forma de trabalho dentro dos escritórios e das empresas.

O home office precisou ser adotado às pressas, até mesmo por empresas que não tinham qualquer interesse ou propensão em fazê-lo a médio ou longo prazo. Com isso, o trabalho e a casa se misturaram (assim como suas rotinas). E adaptações das mais variadas tiveram de ocorrer.

Por muitas vezes, a mesa de casa, antes usada exclusivamente para fazer as refeições com a família, assumiu outra função. Ela se tornou cenário para reuniões online, treinamentos e muito trabalho remoto.

Mas a pandemia em breve dará uma trégua – assim esperamos com o avanço da vacinação – e com isso, a retomada gradativa aos escritórios acontecerá. Já vimos diversas empresas do segmento de tecnologia e setor financeiro, por exemplo, declararem retorno das atividades presenciais já a partir deste mês de junho. Outras estão se organizando para julho, agosto e setembro.

O contrário também já foi registrado: empresas que decidiram seguir com o home office definitivo em 2021 e até posteriormente à pandemia.

Embora cada empresa tenha sua metodologia ou maneira de operacionalizar as atividades, o mercado de trabalho precisou ser remodelado – de várias formas diferentes – para atender a nova demanda trazida (ou imposta) pela crise da saúde.

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CAIXA anuncia financiamento de imóveis sem entrada; como vai funcionar?

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No próximo dia 25, a Caixa dá início ao 1º Feirão da Casa Própria digital e aproveitará a ocasião para lançar sua primeira linha de financiamento imobiliário sem entrada. Saiba mais.

CAIXA anuncia financiamento de imóveis sem entrada; como vai funcionar? (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A nova linha de financiamento vai cobrir 100% do valor do imóvel e estará disponível para somente 6.000 imóveis que foram retomados e serão vendidos no feirão.

O financiamento contará com taxas a partir de TR mais 2,5% ao ano, somadas à remuneração da poupança. Esta é a taxa mais baixa já cobrada pela Caixa.
O BC (Banco Central) limita o financiamento pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) em 90% do valor da avaliação do imóvel. Porém, como se trata de casas e apartamentos retomamos, isto não será empecilho para que a Caixa consiga financiar o preço total de venda.

Outra vantagem para quem adquirir os imóveis recuperados no feirão é a carência de seis meses para começar a pagar as parcelas e tarifas menores.

Em fevereiro, o presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, no momento do lançamento da primeira linha de financiamento imobiliário ligado à poupança, tinha dito que haveriam novidades no valor de entrada dos imóveis. É preciso uma entrada de no mínimo 20% nas modalidades que já existem.

A Caixa possui quatro linhas de financiamento imobiliário. A mais nova possui juros a partir da TR + 3,35% a 3,99% ao ano, com acréscimo da remuneração da poupança, o que atualmente representa uma taxa final de 5,8% ou 6,44%.
De acordo com Guimarães, essa modalidade já é responsável por cerca de 40% das contratações imobiliárias da Caixa que utilizam os recursos do SBPE.

As demais opções são TR + 7% ou 8% ao ano, uma linha com juros fixos, entre 8,25% e 9,75% ao ano, e a linha atrelada ao IPCA, com IPCA + 3,55% ou 4,95% ao ano. Com o índice a 5,44%, isso atualmente se traduz em uma taxa final de 8,99% ou 10,39%.
Na última segunda, Pedro Guimarães disse que a nova linha de financiamento sem entrada vem para substituir os leilões de imóveis recuperados.

“A partir de agora, todos os imóveis retomados serão financiados desta maneira. Ao invés de irmos para o leilão, e entrarmos com uma série de questões operacionais, nós faremos dessa maneira”, disse.

Texto por Paulo Amorim

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Análise do mercado de escritórios em Curitiba

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Neste texto Christofer Mariano, traz os números do mercado de escritórios em Curitiba, Pr.

Hoje a Building monitora 362 imóveis na cidade curitibana. Neste número estão inclusos os prédios que estão em construção e também em projeto. Curitiba possui um estoque total de 1.833 milhão de M², distribuído em 356 edifícios comerciais prontos, destes, 280 mil m² estão vagos, o que representa 15% do estoque da cidade.

Olhando apenas para o universo corporativo (de grandes lajes corporativas) o mercado de Curitiba possui 158 prédios entregues, o que representa 808 mil m², com uma taxa de vacância de 15%(todas as classes).

Ainda sobre o mercado de lajes de alto padrão (classe A) são 32 edifícios comerciais – um número muito próximo ao mercado de Belo Horizonte- com estoque total de 346 mil m² e a taxa de vacância de 17%.

 O histórico da cidade, desde nosso monitoramento em 2014, se mantém numa certa estabilidade, com vacância entre 12 a 15 %(lajes corporativas), de 2017 para cá. Não possui atividade construtiva tão grande. Há apenas 1 edifício em construção, e o mercado não entrega nenhum prédio novo desde 2018. Em relação ao universo classe A, a taxa de vacância também permanece estável nesta série histórica.

Absorção Líquida

A cidade seguiu por mais dois trimestres seguidos negativa, tanto corporativa classe A quanto o universo geral, contudo o Brasil todo teve mais devoluções do que ocupações em razão da crise da saúde. A taxa de vacância cresceu apenas 1%.

Do estoque de 808 mil m², a maior ocupação de Curitiba, 255 mil m², é por órgãos públicos (37% do mercado), em segundo lugar o setor de tecnologia , com 80 mil m² (11%), na sequência o setor financeiro com 68 mil m² (10%).

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