Loft capta US$425 milhões e é avaliada em US$2,2 bilhões

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A startup Loft anunciou nesta terça-feira uma nova captação de 425 milhões de dólares com investidores, abrindo caminho para a plataforma digital de compra e venda de apartamentos hoje focada em São Paulo e Rio de Janeiro ampliar suas operações pelo país.

A quarta série de captação de investimentos, que avaliou a companhia em 2,2 bilhões de dólares, foi liderada pelo fundo D1, e incluiu Advent International, Altimeter Capital, CPPIB, DST Global, Emerging Variant/Soros, GIC, SilverLake, Tarsadia Capital e Tiger Global.

Criada em 2018, a Loft já havia captado 275 milhões de dólares em rodadas anteriores. Atuais investidores da empresa, incluindo Andreessen Horowitz, Caffeinated Capital, Fifth Wall Ventures, monashees, QED Investors, Vulcan Capital e Zigg Capital acompanharam a nova rodada.

“Essa captação traz recursos significativos para continuar investindo na experiência do consumidor e nos nossos produtos, não só na compra e venda, mas também na locação”, disse à Reuters o presidente e fundador da Loft, Mate Pencz.

Com a nova captação, a Loft prevê se tornar a que mais cresce fora de China e Estados Unidos. A empresa afirma operar com 30 mil corretores no eixo Rio-São Paulo. Segundo ela, suas operações geram cerca de 2 bilhões de reais ao ano em financiamento imobiliários.

“A maior parte desses recursos será investido no nosso aumento de portfólio, melhoramento do processo tanto para compradores quanto para vendedores, além de investimento em tecnologia e dados”, disse Pencz. “Nossa área de financiamentos cresceu bastante no ano passado e decidimos ampliar para o território nacional”.

Segundo Pencz, a empresa foi concebida para em algum momento ser listada, mas ainda não há um horizonte para isso acontecer. O executivo descartou a possibilidade de uma nova aquisição de curto prazo e o foco segue na ampliação do marketplace.

“A gente já fez quatro aquisições até agora e não há nada que esteja saindo do forno”, disse ele. “As aquisições têm sido mais complementares ao nosso negócio principal do que empresas de legado, acreditamos em criar tecnologias e produtos do zero”.

Fonte: Época Negócios

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Vou financiar um imóvel, qual o valor de entrada?

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Alguns detalhes sobre como financiar um imóvel e quais valores de entrada são necessários.

Comprar um imóvel proprio é o sonho de grande parte dos brasileiros, mas a realidade financeira da maioria não permite que o pagamento seja feito à vista. Por esse motivo, o financiamento imobiliário é considerado uma das melhores alternativas para alcançar esse objetivo.

No entanto, mesmo com a solicitação de crédito aprovada, normalmente é necessário arcar com um percentual do valor total do imóvel.

Ou seja, o pagamento da entrada em financiamento deve ser efetuado pelo comprador por meio de recursos próprios.

Como funciona a entrada no processo de financiamento?

De forma geral, o percentual a ser pago varia entre 10% e 30% do valor total da propriedade. Essa definição é feita com base em alguns, como:

  • O sistema de financiamento que será utilizado;
  • Se o contrato é acertado com a construtora ou com uma instituição financeira;
  • A avaliação de crédito do tomador, que inclui idade, score bancário, faixa de renda, entre outros;
  • Se o imóvel é novo, usado ou ainda está na planta.

Por exemplo, caso o imóvel que você pretende adquirir custe R$ 500 mil, o valor de entrada exigido será de, no mínimo, R$ 50 mil, podendo chegar a R$ 200 mil.

Além disso, vale ressaltar que é possível oferecer um valor maior de entrada e que, quanto maior ele for, melhores serão as condições do parcelamento.

Lembrando que durante o processo o imóvel  que esta sendo financiado, vai ser avaliador, por um avaliador, que pode também ser um corretor de imóveis.

Valor de entrada e as parcelas

As parcelas das linhas de crédito concedidas pela construtora ou instituição financeira não ultrapassam 30% da renda mensal do comprador. Essa é uma maneira de diminuir a possibilidade de inadimplência.

Entretanto, isso também afeta a sequência do pagamento, pois se a sua renda for menor, as prestações devem ser equivalentes. Portanto, a financiadora pode exigir um valor de entrada ainda maior para que o valor total do empréstimo seja pago dentro do prazo.

Principais tipos de financiamento

Há diversos tipos de financiamento no Brasil e cada um deles possui condições distintas e exigências próprias — o que certamente afeta o valor de entrada exigido. Veja, a seguir, quais são os principais:

Sistema Financeiro de Habitação (SFH)

Esse tipo de financiamento possui algumas restrições: o valor total do imóvel não pode ultrapassar R$ 1,5 milhão e o tempo máximo para efetuar o pagamento é de 35 anos.

Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI)

Basicamente, esse modelo de financiamento atende os casos que não se encaixam nas exigências do SFH. A taxa de juros é um pouco maior (no mínimo 10% ao ano), enquanto a taxa do SFH é de 9% ao ano.

Nos dois modelos, o limite máximo de financiamento é de 80% para imóveis novos e 70% para imóveis usados, o que resulta em uma entrada mínima de 20% e 30%, respectivamente.

Uso do FGTS

Se você possui saldo no FGTS, o valor pode ser usado no seu financiamento imobiliário — tanto na entrada quanto para abater parte das prestações. Entretanto, o contrato precisa ser firmado no modelo SFH.

De todo modo, é importante economizar o máximo possível antes de efetuar um pedido de financiamento, pois, além da entrada, há algumas taxas — como o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) — e custos com documentação, que tendem a ser bastante altos.

Categoria: Notícias Corporativas

16 de Março de 2021 às 10:03

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