A pandemia aqueceu o mercado imobiliário. Dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) mostram que as transações entre janeiro e março de 2021 atingiram o recorde de R$ 43,1 bilhões através da venda de 187,6 mil imóveis.
E para este ano, as expectativas são ainda melhores. Segundo pesquisa da Datastore, que analisa dados para o mercado imobiliário, o índice de intenção de compra em todo o País deve chegar a 29%. Os números indicam que mais de 14,5 milhões de famílias têm intenção de adquirir um imóvel nos próximos 24 meses.
No entanto, investidores e moradores não estão à procura de qualquer imóvel. Todos buscam opções que agreguem flexibilidade, tecnologia e inovação. Querem mais espaços de compartilhamento para os moradores.
Ou seja, além dos tradicionais academia e salão de festas, aumentou a procura por empreendimentos que ofereçam serviços como coworking, pet care (para banho e tosa), bicicletário, mini oficina e lavanderia coletiva.
Uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que 89% dos brasileiros já experimentaram alguma modalidade de consumo colaborativo. Para 81% das pessoas entrevistadas, o compartilhamento torna a vida mais fácil e funcional, e 71% acham que possuir muitas coisas em casa mais atrapalha do que ajuda.
Consumo colaborativo, economia compartilhada ou colaborativa, são os termos que usamos no Brasil para traduzir o sharing concept e consiste na ideia de poder aproveitar o benefício de algum produto ou serviço sem ter que necessariamente adquiri-lo.
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